Integrantes do Movimento Social contra a Criminalidade em Alagoas (MSCC) estiveram hoje à tarde na Procuradoria Regional da República da 5ª Região, em Recife, e protocolaram representação contra a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa Estadual. No documento, o MSCC requer do Ministério Público Federal (MPF) providências para que os deputados estaduais apanhados na Operação Taturana não interfiram nas investigações. Segundo o documento, a permanência dos parlamentares à frente da ALE "poderá perturbar a livre e equilibrada investigação criminal".
A representação cita caso semelhante ocorrido, em 2002, no estado de Espírito Santos, onde uma quadrilha foi flagrada metendo a mão no dinheiro público. Entre os criminosos, estava o então presidente da Assembléia Legislativa, José Carlos Gratz. Por decisão judicial, várias autoridades e políticos apanhadas nas investigações do MPF foram afastadas do cargo. José Carlos Gratz foi condenado em primeira instância, em 2005, a 15 anos de prisão por formação de quadrilha, peculato e usurpação de função pública.
O MSCC também pretende propor ação judicial exigindo a redução do duodécimo da Assembléia Legislativa de Alagoas. Os "Estamos coletando o maior número possível de dados técnicos para fazermos o embasamento jurídico", adiantou Marcus Robson Filho, membro da Comissão Jurídica do MSCC.
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