Maceió, 04.01.2008
Em reunião ocorrida ontem na sede do Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas (SINPOFAL), lideranças sociais, intelectuais e personalidades políticas criaram o Movimento Social Contra a Criminalidade em Alagoas (MSCC). O objetivo é acompanhar as ações decorrentes da “Operação Taturana”, desencadeada pela Polícia Federal no último mês de dezembro. O grupo pretende pressionar os poderes públicos e mobilizar a sociedade para que os crimes apontados pela PF não fiquem impunes.
Como ação previa, já ficou deliberado que o MSCC irá ingressar com representação no Ministério Público Federal requerendo o afastamento dos membros da Mesa Diretora Assembléia Legislativa apontados pela PF como integrantes da organização criminosa que desviou mais de R$ 200 milhões do erário.
O grupo pretende ainda agendar audiência com o Ministro da Justiça, Tarso Genro, em Brasília, para tratar da questão. Além disso, também haverá agendamentos de visitas ao Tribunal de Justiça de Alagoas e ao Tribunal Regional Federal. “Queremos que as investigações sejam aprofundadas, e os culpados, punidos”, diz Jorge Venerando, presidente do SINPOFAL.
Posição semelhante tem o professor e sociólogo Cícero Albuquerque. “Paira na sociedade aquele sentimento de impunidade, uma vez que criminosos como os envolvidos na Operação Gabiru continuam soltos. Precisamos mobilizar os movimentos sociais e cobrar das autoridades um enfrentamento mais duro ao crime organizado”.
A pressão popular também foi o ponto principal defendida por Girlene Lázaro, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEAL). Para ela, o grupo que criou o MSCC tem que ser ampliado, por meio de convites aos demais integrantes da sociedade civil organizada. “Estamos vivendo um momento ímpar em nosso Estado. Precisamos mobilizar mais entidades para não deixarmos esse momento passar em vão”, enfatizou.
Nessa mesma linha, Gilberto Irineu, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL, reforçou a necessidade de ampliação do movimento popular e acrescentou que a Ordem de Advogado do Brasil, há algum tempo, possui o mapa do crime organizado em Alagoas. “Já entregamos, inclusive, cópia à Polícia Federal”.
Após mais de três horas de debates e deliberações, ficaram estabelecidos alguns encaminhamentos. Além das visitas já citadas, o grupo decidiu pela organização de ato público, em data ainda a ser definida, e pela confecção de nota pública a ser veiculada na imprensa e em todo meio de comunicação possível. Ficou marcada nova reunião para o próximo dia 9, às 16 horas, no auditório da OAB, para a qual serão convidadas outras entidades e personalidades públicas que vêm se preocupando em discutir os problemas sociais ema Alagoas.
Além das personalidades e sindicatos já citados, vem participando das reuniões do recém criado MSCC o Sindicato dos Policiais Rodoviários (SINDPRF) o Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal e MPU (SINDJUS), o Sindicato dos Urbanitários, o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (SINDPREV), o Sindicato dos Servidores Públicos de São Miguel dos Campos (SIMESC), o Sindicato dos Médicos, Sindicato dos Taxistas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Marcha Mundial das Mulheres e o vereador Thomaz Beltrão.
Em reunião ocorrida ontem na sede do Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas (SINPOFAL), lideranças sociais, intelectuais e personalidades políticas criaram o Movimento Social Contra a Criminalidade em Alagoas (MSCC). O objetivo é acompanhar as ações decorrentes da “Operação Taturana”, desencadeada pela Polícia Federal no último mês de dezembro. O grupo pretende pressionar os poderes públicos e mobilizar a sociedade para que os crimes apontados pela PF não fiquem impunes.
Como ação previa, já ficou deliberado que o MSCC irá ingressar com representação no Ministério Público Federal requerendo o afastamento dos membros da Mesa Diretora Assembléia Legislativa apontados pela PF como integrantes da organização criminosa que desviou mais de R$ 200 milhões do erário.
O grupo pretende ainda agendar audiência com o Ministro da Justiça, Tarso Genro, em Brasília, para tratar da questão. Além disso, também haverá agendamentos de visitas ao Tribunal de Justiça de Alagoas e ao Tribunal Regional Federal. “Queremos que as investigações sejam aprofundadas, e os culpados, punidos”, diz Jorge Venerando, presidente do SINPOFAL.
Posição semelhante tem o professor e sociólogo Cícero Albuquerque. “Paira na sociedade aquele sentimento de impunidade, uma vez que criminosos como os envolvidos na Operação Gabiru continuam soltos. Precisamos mobilizar os movimentos sociais e cobrar das autoridades um enfrentamento mais duro ao crime organizado”.
A pressão popular também foi o ponto principal defendida por Girlene Lázaro, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEAL). Para ela, o grupo que criou o MSCC tem que ser ampliado, por meio de convites aos demais integrantes da sociedade civil organizada. “Estamos vivendo um momento ímpar em nosso Estado. Precisamos mobilizar mais entidades para não deixarmos esse momento passar em vão”, enfatizou.
Nessa mesma linha, Gilberto Irineu, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL, reforçou a necessidade de ampliação do movimento popular e acrescentou que a Ordem de Advogado do Brasil, há algum tempo, possui o mapa do crime organizado em Alagoas. “Já entregamos, inclusive, cópia à Polícia Federal”.
Após mais de três horas de debates e deliberações, ficaram estabelecidos alguns encaminhamentos. Além das visitas já citadas, o grupo decidiu pela organização de ato público, em data ainda a ser definida, e pela confecção de nota pública a ser veiculada na imprensa e em todo meio de comunicação possível. Ficou marcada nova reunião para o próximo dia 9, às 16 horas, no auditório da OAB, para a qual serão convidadas outras entidades e personalidades públicas que vêm se preocupando em discutir os problemas sociais ema Alagoas.
Além das personalidades e sindicatos já citados, vem participando das reuniões do recém criado MSCC o Sindicato dos Policiais Rodoviários (SINDPRF) o Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal e MPU (SINDJUS), o Sindicato dos Urbanitários, o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (SINDPREV), o Sindicato dos Servidores Públicos de São Miguel dos Campos (SIMESC), o Sindicato dos Médicos, Sindicato dos Taxistas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Marcha Mundial das Mulheres e o vereador Thomaz Beltrão.
3 comentários:
Olá,acho que além de reforçar o movimento popular nessa luta,temos que fazer um trabalho constante na formação sindical e não deixar cair somente no discurso de campanha, ninguém aguenta mais isso tipo de atitude. No Brasil e principalmente Alagoas, a coisa está empreguinada nas em todas as camadas sociais, pois, quando a impunidade vem do alto, poucos de a consciência de transformar essa realidade.
Um abraço fraternal! Marivaldo Vitório Mota-PCdoB-Arapiraca-AL- Acorda Alagoas!
Quero parabenizar o MSCC através de seu presidente dr. Venerando como também o sup. da pf dr. Luna pela brilhante palestra que fez no bairro Xingó em Piranhas, quando falou da situação em que se encontra o Estado e as organizações no combate a corrupção. Vimos e ouvimos algumas reclamações e denuncias de pessoas que confiaram nesses dois homens de bem que estão a frente dessas organizações em Alagoas, e com certeza a partir de hoje o municipio de Piranhas vai mudar pra melhor e com isso quem ganha é o povo sofrido que tanta clama por justiça nesse Estado.
Olá, gostaria de parabenizar o MSCC na pessoa do Jorge Venerando e do Dr. Luna pela brilhante palestra em Taquarana onde abordou assuntos de interesse de todos e ainda exemplificou de maneira interessante o que vem a ser corrupção propriamente dita.
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